O albinismo consiste em um grupo de anormalidades genéticas da síntese de melanina e são caracterizados por uma redução congênita ou ausência de melanina. Ele resulta de uma produção deficiente de melanina pela tirosina por uma via complexa de reações metabólicas, com manifestações como hipopigmentação da pele e dos cabelos, perda de visão central e fotofobia, entre outras.
Diversos tipos de albinismo são conhecidos, sendo que a heterogenecidade fenotípica é devido a diferentes mutações que atingem vários pontos da via de melanina, resultando em vários degraus de produção diminuída de melanina.
O albinismo pode ser classificado de acordo com fenótipo:
O Albinismo oculocutâneo (OCA) é dividido em OCA 1 - quando o bloqueio da sintese de melanina é completo - e OCA 2 - quando o bloqueio não é completo e a quantidade de melanina formada é variável.
A definição do locus gênico em que ocorre a mutação é importante para caracterizar o tipo de albinismo. A mutação no locus TYR, que esta no cromossomo 11 (11q14-q21), afeta a produção da tirosinase e ocorre OCA1. No entanto, quando a alteração ocorre no locus OCA2, localizado no cromossomo 15 (15q11,2-q12), a proteina afetada é a P-proteina e o individuo tem OCA2. Essa proteina controla o ph melanossômico, fundamental para a atividade da tirosinase.
A Amaurose Congênita de Leber (ACL) é uma doença degenerativa hereditária rara que leva a disfunção da retina numa idade precoce - geralmente desde o nascimento. De todas as degenerações da retina, ACL tem idade de início mais precoce e perda visual mais grave.
Nos primeiros meses de vida, os pais observam falta de resposta visual e movimentos oculares anormais, conhecido como nistagmo. O exame oftalmológico das crianças com ACL revelam retinas de aspecto normal. Entretanto, o exame eletrorretinograma (ERG) de campo total, que mede a função visual, detecta pouca ou nenhuma atividade da retina. O ERG é um exame essencial no diagnóstico da ACL, e muitas vezes seus resultados precisam ser repetidos e confirmados, dependendo da idade da criança que está sendo avaliada.
A ACL é transmitida hereditariamente com padrão de herança autossômico recessivo. Neste tipo de herança, ambos os pais, chamados transportadores, têm um gene para a doença emparelhado com um gene normal. Cada um de seus filhos tem uma chance de 25% (ou 1 chance em 4) de herdar os dois genes (um de cada progenitor) necessários para causar a doença. Os transportadores não são afetados por terem apenas uma cópia do gene. Só é possível determinar quem é portador de ACL após o nascimento de uma criança.
Coroideremia é uma doença hereditária rara que causa perda progressiva da visão devido à degeneração da retina e coróide.
Anteriormente chamada degeneração tapetochoroidal, ocorre quase exclusivamente em homens. Na infância, a cegueira noturna é o sintoma mais comum. Conforme a doença progride, há perda da visão periférica e, posteriormente, a perda da visão central. A progressão da doença continua ao longo da vida do indivíduo, embora tanto a taxa e o grau de perda visual podem variar mesmo em uma mesma família.
É uma doença hereditária e o gene que a carrega está localizado no cromossomo X. As mulheres são portadoras de dois cromossomos X , um dos quais pode conter o gene causador da doença. Como o outro cromossomo X não sofreu mutação genética, as mulheres não são afetadas, mas transmitem a doença para os filhos do sexo masculino, podendo passar a herança genética ou não para as filhas. Os homens com coroideremia, sempre passam o cromossomo X com a doença para as filhas e não transmitem a doença para os filhos homens, porque o pai sempre passa o cromossomo Y (não afetado) para o filho homem.
Recentemente, cientistas descobriram mutações em um gene no cromossomo X que causa coroideremia. Uma nova pesquisa com base nestas constatações agora impulsiona a busca por um tratamento. Os pesquisadores estão desenvolvendo uma terapia gênica para avaliação em estudos com animais. O sucesso neste estudo deverá direcionar o tratamento em etapas mais avançadas.
A coroideremia é uma das poucas doenças degenerativas da retina que podem ser detectadas no pré-natal em alguns casos. É recomendado que todos os membros de uma família com histórico da doença consultem um oftalmologista e procurem aconselhamento genético. Estes profissionais podem fornecer explicações sobre a doença eo risco de recorrência para demais membros da família.
Até que um tratamento seja descoberto, é possível buscar auxílio em ferramentas de auxílio a pacientes com baixa visão, que vão desde dispositivos ópticos, eletrônicos e motores. A grande maioria de recursos de informática já são planejados considerando o acesso de pessoas com baixa visão.
Nas fases iniciais da coroideremia ela pode ser confundida com a retinose pigmentar (RP). Ambas têm sintomas de cegueira noturna e perda da visão periférica. No entanto, as diferenças são claras em um exame oftalmológico adequado. A doença mais semelhante clinicamente a coroideremia é a atrofia giratória da coróide e retina.
As distrofias de cones e bastões (CRDs) são distrofias hereditárias da retina. São incluídas no grupo da retinite pigmentosa, e, de forma mais geral, no das retinopatias pigmentárias. Como tais, caracterizam-se pela presença de depósitos de pigmentos na retina, visíveis na exploração do fundus, que se localizam predominantemente na região da mácula.
Diferentemente das retinites pigmentosas típicas (também conhecidas como distrofias de bastão-cone, RCDs), que são o resultado de uma perda primária de função dos fotorreceptores dos bastões, seguida por uma perda secundária da função dos fotorreceptores dos cones, as CRDs refletem uma implicação primária dos cones ou com uma perda de função concomitante de cones e bastões. Isso explica a natureza dos sintomas das CRDs como agudeza visual diminuída, defeitos na visão das cores, foto-aversão e diminuição da sensibilidade no centro do campo visual, seguido por uma perda da visão periférica e cegueira noturna. Portanto, o curso clínico das CRDs costuma ser mais grave e rápido que o das distrofias de bastão-cone.
Provocam una cegueira legal mais prematura (agudeza visual inferior a 20/200) e invalidez. Na etapa final, contudo, as CRDs não são diferentes das RCDs. As CRDs não costumam ser sindrômicas, ainda que podem formar parte de diversas síndromes, tais como a de Bardet-Bield e a ataxia cerebelar SCA7. As CRDs têm una prevalência estimada de 1/40000. As CRDs não sindrômicas são geneticamente heterogêneas, com 10 genes clonados e três loci identificados.
Entre os genes já clonados foram identificados quatro genes principais para as CRDs: ABCA4, que provoca a doença de Stargardt, além de 30 a 60% das CRDs autossômicas recessivas; CRX e GUCY2D, que são responsáveis por muitos casos de CRDs autossômicas dominantes; e RPGR, que provoca cerca de 2 terços das RPs ligadas ao cromossomo X, além de uma porcentagem não determinada das CRDs ligadas ao X.
São doenças metabólicas hereditárias de muito baixa incidência, causadas por uma alteração na formação ou numa das várias funções do peroxissoma.
A biogénese ou formação do peroxissoma ocorre por síntese “de novo” (surgem novos peroxissomas) e por proliferação (multiplicam-se os já existentes). Quer as proteínas da membrana quer as da matriz peroxissomal sintetizam-se noutras organelas celulares, os ribossomos. A síntese destas proteínas está codificada por genes localizados no núcleo celular. Uma vez sintetizadas, estas proteínas são importadas para o interior do peroxissoma para que possam realizar a sua função corretamente. As proteínas implicadas na biogénese do peroxissoma e no transporte das proteínas peroxissomais chamam-se peroxinas e estão codificadas pelos genes PEX. Até ao momento conhecem-se 15 genes PEX.
Os peroxissomas têm múltiplas funções. Destacam-se as relacionadas com o metabolismo lipídico. Entre elas estão as reações de degradação, como a ß-oxidação dos ácidos gordos de cadeia muito longa (AGCML: mais de 22 átomos de carbono) e do ácido fitânico e também reações de formação dos plasminogênios (lipídios complexos localizados na mielina), colesterol e ácidos biliares. A ß-oxidação peroxissomal dos AGCML encurta o comprimento da sua cadeia para que possam continuar a degradação no interior da mitocôndria.
Nistagmo é um distúrbio que causa movimentos rápidos e involuntários em um ou em ambos os olhos. O olho pode mover-se de um lado para outro, para cima e para baixo ou em movimento circular. O nistagmo muitas vezes é acompanhado por problemas de visão, inclusive visão borrada. É comum que as pessoas com essa condição inclinem a cabeça para compensar sua dificuldade para enxergar.
Esse distúrbio também é conhecido como:
O nistagmo é provocado pelo funcionamento anormal da parte do cérebro ou do ouvido interno que regula o movimento e o posicionamento dos olhos. Esse problema pode ser congênito ou adquirido.
O nistagmo congênito é chamado de síndrome do nistagmo infantil (SNI) e pode ser uma condição genética herdada. A SNI em geral surge nas primeiras seis semanas a três meses de vida da criança (AAPOS). Esse tipo de nistagmo em geral é leve e normalmente não é causado por algum problema de saúde subjacente. Em casos raros, uma doença ocular congênita pode causar a SNI.
A maioria dos indivíduos com SNI não precisa de tratamento e não tem complicações mais tarde na vida. Na verdade, muitas pessoas com SNI nem percebem seus movimentos oculares. Porém, problemas de visão são comuns. Os problemas de visão podem variar de leves a graves e muitas pessoas precisam de lentes corretivas ou podem optar por uma cirurgia corretiva.
O retinoblastoma é um tumor maligno originário da membrana neuroectodérmica da retina embrionária, compreendendo de 2 a 4 % dos tumores malignos pediátricos, sendo assim, o tumor maligno ocular mais freqüente da infância.
Ele afeta 80% das crianças abaixo de 3 a 4 anos, sendo que a média de idade do diagnóstico é 2 anos. Além de não haver predisposição para sexo ou raça, o diagnóstico de retinoblastoma em crianças maiores que 6 anos é rara.
O retinoblastoma pode ser classificado como esporádico ou hereditário. Na forma esporádica, o tumor é unilateral (afeta um olho apenas) e corresponde a 60-70% dos casos. Na forma hereditária, o tumor pode ser unilateral, correspondendo a 15% dos casos, ou bilateral (os dois olhos são afetados) que corresponde a 25% dos casos.
Os sinais e sintomas do retinoblastoma dependem de seu tamanho e da sua localização. O sinal mais comum é a leucocoria (semelhante ao “reflexo branco” ou “reflexo do olho de gato”). Isso decorre do descolamento de retina causada pela massa do tumor, com sua possível visualização através da pupila. Outros sinais encontrados são: estrabismo, sangramento de alguma parte do olho, perda de visão, vermelhidão dos olhos, heterocromia (um olho de cada cor) e glaucoma (doença que atinge o nervo óptico) secundário.
Quando o retinoblastoma encontra-se em um estado mais avançado, os sinais e sintomas dependem dos locais acometidos. Pode se manifestar como massa em órbita e proptose (globo ocular deslocado para fora), no caso de comprometimento de órbita. O acometimento do sistema nervoso central pode causar dor de cabeça e vômito, assim como o acometimento dos ossos podem causar dor no local.
O diagnóstico é feito pelo exame oftalmológico. Exames de imagem como tomografia de crânio e órbita ou ressonância, são indicados para confirmação diagnóstica e avaliação da extensão do tumor. O diagnóstico histológico é confirmado após a enucleação (retirada do globo ocular) que é indicada como tratamento em alguns casos.
O quadro clínico do retinoblastoma pode ser confundido com infecções bacterianas e fúngicas (endoftalmite) , infecções por Toxocara canis (vermes transmitidos por gatos e cachorros), persistência hiperplásica do vítreo primário, Doença de Coats, Angiomatose de retina e infiltração da retina por metástases.
Tratamento
O tratamento do retinoblastoma é programado de acordo com a extensão da doença, se o tumor está apenas dentro do olho (intra-ocular) ou atingindo nervo óptico, se acomete apenas um ou dois olhos, assim como se apresenta metástases ou não.
As modalidades terapêuticas disponíveis para o tratamento deste tipo de tumor são: enucleação, termoterpia transpupilar (conhecida como TTT, é uma radiação infravermelha que provoca a hipertermia do tecido do tumor), crioterapia (substâncias que rebaixam a temperatura do tecido), laser, braquiterapia (terapia aproximação ou inserção da fonte de radiação no paciente), radioterapia externa e quimioterapia.
Os objetivos do tratamento dos pacientes com retinoblastoma é preservar da vida e visão do paciente. A sobrevida para pacientes com retinoblastoma tem melhorado muito nos últimos anos, devido aos avanços com diagnósticos precoces e melhores opções terapêuticas.
Retinose pigmentar (RP) refere-se a um grupo de doenças hereditárias, que causam a degeneração da retina, região do fundo do olho. Ela é responsável pela captura de imagens a partir do campo visual.
Pessoas com RP apresentam um declínio gradual em sua visão, por diminuição da função das células fotorreceptoras (cones e bastonetes).
A RP pode aparecer isolada ou associada a outros problemas. Na Síndrome de Usher a RP aparece associada à surdez. Na Síndrome de Bardet-Biedl a RP pode aparecer associada à obesidade e polidactilia dentre outros problemas.
Existem outras distrofias de retina como a Amaurose Congênita de Leber que é uma distrofia de aparecimento na infância.
Algumas distrofias acometem principalmente a visão central. É o caso da Distrofia de Cones e da Doença de Stargardt.
Os sintomas dependem como os bastonetes e cones são inicialmente afetados. Na maioria das formas de RP, os bastonetes são afetados primeiro. Devido aos bastonetes estarem mais concentrados nas porções perifericas da retina e são estimulados pela luz fraca, a sua degeneração afeta a visão periférica e noturna. Quando os cones, mais centralmente localizados, são afetados perde-se a percepção de cores e visão central.
A cegueira noturna é um dos sintomas iniciais e mais freqüentes da RP. Pessoas com degeneração nos cones apresentam primeiramente a diminuição da visão central e capacidade de discriminar as cores.
A RP é tipicamente diagnosticada em adolescentes e adultos jovens. É uma doença progressiva. A taxa de progressão e grau de perda visual varia de pessoa para pessoa. Em famílias com RP ligada ao cromossomo X, os homens são mais frequente e severamente afetados. As mulheres que carregam o traço genético apresentam a perda de visão com menos frequência.
Estima-se que 100.000 pessoas nos EUA possuem RP, principalmente causada por genes mutantes herdados de um ou ambos os pais. Genes mutados transmitem instruções erradas para as células fotorreceptoras, dizendo-lhes para produzir uma proteína incorretamente (em excesso ou em escassez). As células precisam a quantidade adequada de proteínas específicas, a fim de funcionar corretamente. Existem muitas mutações genéticas diferentes na RP. Na síndrome de Usher, por exemplo, pelo menos 14 genes causadores de doenças já foram identificados.
As mutações genéticas podem ser passadas de pais para filhos através de um dos três padrões de herança genética – autossômica recessiva, autossômica dominante ou ligada ao cromossomo X. Nos autossômicos recessivos, os pais que carregam o gene, mas não têm sintomas podem ter filhos afetados e outros não. Da mesma forma, na RP autossômica dominante, um pai afetado pode ter filhos afetados e não afetados. Em famílias com RP ligada ao cromossomo X, apenas os homens são afetados. As mulheres carregam o traço genético, mas não desenvolvem a perda severa da visão.
Se um membro da família é diagnosticado com RP, recomenda-se fortemente que os outros membros da família também passem pela avaliação de um especialista diagnosticar adequadamente uma eventual doença degenerativa da retina. Discutir padrões de herança e planejamento familiar com um especialista também pode ser útil.
A síndrome de Bardet-Biedl é um distúrbio complexo que afeta muitas partes do corpo, incluindo a retina. Os indivíduos com esta síndrome têm uma degeneração da retina semelhante a retinose pigmentar (RP).
O diagnóstico da síndrome de Bardet-Biedl geralmente é confirmado ainda na infância, quando problemas visuais devido a RP são descobertos. O primeiro sintoma de RP é a cegueira noturna, que faz com que a pessoa tenha dificuldade em enxergar com baixos níveis de luz. Em seguida, a RP provoca a perda progressiva da visão periférica (lateral). Indivíduos com síndrome de Bardet-Biedl desenvolvem a perda de visão central durante a infância ou adolescência. Os sintomas de RP progridem rápido e geralmente levam à deficiência visual grave na idade adulta.
Além de RP, polidactilia (dedos extras das mãos e /ou dos pés) e obesidade são características definidoras de síndrome de Bardet-Biedl. Um diagnóstico preliminar da síndrome de Bardet-Biedl se dá geralmente quando uma criança nasce com polidactilia. Sintomas posteriores RP e obesidade podem confirmar o diagnóstico. Dedos extras geralmente podem ser removidos ainda na infância. A existência de pele extra entre os dedos também é comum. A obesidade pode estar presente na infância e é normalmente concentrada no tronco. Muitos indivíduos também mais baixos do que a média.
Aproximadamente metade de todos os indivíduos com síndrome de Bardet-Biedl possuem algum tipo de deficiência intelectual que pode variar amplamente. Os indivíduos podem também possuir anormalidades renais que afetam a estrutura e a função dos rins, podendo levar à insuficiência renal grave.
Ao atingir a idade adulta, os homens com síndrome de Bardet-Biedl podem ter genitália pequena (testículos e pênis). Devido tamanho do órgão sexual feminino é mais difícil de se avaliar. Assim, não é conhecida quantas mulheres tenham esta característica. Mulheres com síndrome de Bardet-Biedl podem apresentar ciclos menstruais irregulares.
A síndrome de Bardet-Biedl é geneticamente compartilhado pela família dado o padrão de herança autossômico recessivo. Neste tipo de herança ambos os pais, chamados transportadores, tem um gene para a síndrome emparelhado com um gene normal. Cada um de seus filhos, então tem uma chance de 25% (ou 1 chance em 4) de herdar os dois genes de Bardet-Biedl (um de cada progenitor) necessários para causar a doença. Os transportadores não são afetados pois tem apenas uma cópia do gene. Atualmente, só é possível determinar quem é portador de síndrome de Bardet-Biedl após o nascimento de uma criança com a doença.
A síndrome de Bardet-Biedl é muitas vezes confundida com síndrome de Laurence-Moon. Pessoas com síndrome de Laurence-Moon quase sempre possuem problemas neurológicos, mas raramente apresentam polidactilia. A polidactilia é uma característica definidora de síndrome de Bardet-Biedl, enquanto que problemas neurológicos quase nunca ocorrem. A síndrome de Laurence-Moon é extremamente rara, poucos casos foram documentados. Devido à semelhança das síndromes, Bardet-Biedl é muitas vezes referida como síndroma Laurence-Moon e vice versa.
A síndrome de Usher é uma desordem genética rara que afecte aproximadamente 1 em 25.000 bebês carregados e cause a perda da audição e da visão, acompanhada frequentemente dos problemas do balanço. A síndrome esclarece 3-6% de todas as crianças surdas.
A perda da Audição apresenta geralmente primeiramente, embora a velocidade da progressão à surdez possa variar extremamente entre indivíduos. O pigmentosa da Retinite causa inicialmente problemas na visão nocturna e na visão periférica. A degeneração progressiva da retina conduz para reduzir na maioria dos casos a visão de túnel e a cegueira eventual.
Há dez mutações genéticas conhecidas diferentes que podem causar na síndrome de Usher, que correspondem aos tipos diferentes da síndrome. É igualmente possível para um gene transformar-se espontâneamente sem uma relação hereditária, mas é muito mais comum para que a mutação genética seja herdada de um pai.
A herança do gene segue um teste padrão recessivo autosomal, assim que significa que ambos os pais devem ser um portador ou afetado pela síndrome de Usher para que a criança tenha a Síndrome de Usher. Os homens e as fêmeas são afectados ingualmente porque é um traço autosomal.
Há três tipos de síndrome de Usher, como esboçado abaixo:
tipo - 1 é caracterizado pela surdez profunda do nascimento e dos problemas severos do balanço. As Próteses auditivas fornecem frequentemente pouco benefício e muitas crianças afetados pelo Tipo - 1 necessidade da síndrome de Usher de confiar na linguagem gestual, que está começada melhor o mais cedo possível quando a criança é a mais receptiva à aprendizagem cognitiva.
Em conseqüência da dificuldade com balanço, a maioria de crianças tomam mais por muito tempo para aprender sentar-se, estar e andar. Em média, o movimento independente começa em aproximadamente 18 meses.
A Revelação dos problemas na visão começa geralmente cedo na infância e quase todas as crianças observam alguns efeitos pela idade de dez. Isto inicialmente apresenta como a dificuldade com visão nocturna e tende a progredir para terminar bastante ràpida a cegueira.
tipo - 2 são provavelmente o tipo o mais comum de síndrome de Usher e as crianças afetadas com este tipo são nascidas com o moderado à perda da audição severa. Na maioria dos casos, as próteses auditivas oferecem um benefício real e podem ajudar a crianças a comunicar-se oral.
A perda da Visão geralmente apresenta e progride mais lentamente do que no Tipo - 1 e muitos indivíduos não observa a emergência dos sintomas até seus anos adolescentes.
O Tipo 3 não leva nenhuns sintomas particulares no nascimento, embora se tornem mais tarde. Ao longo do tempo os sentidos da audição e da vista obtêm mais ruins, embora a taxa em que isto ocorre varia extremamente. É comum para os indivíduos afetados por este tipo para exigir próteses auditivas e sofrer da perda ou da cegueira significativa da visão na idade adulta.
O tipo da síndrome indica quando os sintomas inicialmente actuais mas não combinam necessariamente a severidade da doença.