Exames indicados para identificar diversas doenças genéticas, incluindo os genes que determinam a presença da síndrome hereditária de câncer de mama e de ovário. Também auxiliam no diagnóstico e tratamento de doenças como hemofilia, mucopolissacaridose, osteogênese imperfeita e síndrome de Prader-Willi.
(Indicado para Judeus de ascendencia Ashquenazi)
O teste visa diagnosticar se um indivíduo é portador das mutações 185delAG, 5382insC no gene BRCA1 e 6174delT no gene BRCA2, para avaliação de risco para câncer de mama e ovário em pessoas de ascendência judaica.
BRCA1-185delAG: Mutação com efeito dominante que consiste numa deleção dos nucleotídeos AG no exon 2, posição 185 do gene BRCA1.
BRCA1-5382insC: Mutação com efeito dominante que consiste numa inserção do nucleotídeo C no exon 20, posição 5382 do gene BRCA1.
BRCA2-6174delT: Mutação com efeito dominante que consiste numa deleção do nucleotídeo T no exon 11, posição 6174 do gene BRCA2.
Indivíduos com genótipo (wt/mut) ou (mut/mut) para uma ou mais destas mutações possuem um risco elevado de desenvolver câncer de mama.
- As mutações analisadas neste exame são as mais frequentemente encontradas em pessoas judias de ascendência Ashkenazi.
- Resultados negativos para as mutações analisadas não excluem a possibilidade do paciente possuir outras mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 ou desenvolver câncer de mama devido a outros fatores.
- A realização do teste preditivo em crianças ou jovens assintomáticos em risco para doença de início tardio dos sintomas não é recomendado sem acompanhamento médico e psicológico."
A investigação de uma mutação familiar está dirigida a uma mutação no gene BRCA1 previamente detectada na família, para determinação do status genético dos familiares em risco:
wt/wt : homozigoto normal, mutação específica no gene BRCA1 não detectada
wt/mut : Portador (heterozigoto), uma copia do gene possui a mutação específica e a outra e normal.
mut/mut: homozigoto, as duas cópias do gene possuem a mutação.
O método de seqüenciamento possui 100% de sensibilidade para detecção de mutações específicas.
Resultados negativos para mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 não excluem o risco de predisposição genética para o câncer de mama e de ovário.
A realização do teste em crianças ou jovens assintomáticos em risco para desordens de início tardio dos sintomas não é recomendado sem acompanhamento médico e psicológico.
A investigação de uma mutação familiar está dirigida a uma mutação no gene BRCA2 Previamente detectada na família, para determinação do status genético dos familiares em risco:
wt/wt : homozigoto normal, mutação específica no gene BRCA2 não detectada
wt/mut : Portador (heterozigoto), uma copia do gene possui a mutação específica e a outra e normal.
mut/mut: homozigoto, as duas cópias do gene possuem a mutação.
O método de seqüenciamento possui 100% de sensibilidade para detecção de mutações Específicas.
Resultados negativos para mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 não excluem o risco de predisposição genética para o câncer de mama e de ovário.
A realização do teste em crianças ou jovens assintomáticos em risco para desordens de início tardio dos sintomas não é recomendado sem acompanhamento médico e psicológico.
CYP2D6 é uma das monooxigenase que fazem parte do citocromo P450 dependente destas enzimas. Essa enzima é responsável pelo metabolismo de vários neurolépticos, antidepressivos tricíclicos, inibidores da recaptação seletiva de serotonina e B-bloqueadores. Em geral a maioria de tais drogas são metabolizadas extensivamente, no entanto de 5-10% dos Caucasianos e 1-4% dos indivíduos da maioria dos grupos étnicos são considerados metabolizadores com atividade enzimática reduzida e sofrem o risco de intoxicarem-se. Em contraste, 1-7% dos Caucasianos e acima de 20% da população do leste europeu (middle eastern) são metabolizadores ultra-rápidos e não atingem a concentração terapêutica da droga no plasma sob o mesmo tratamento. A genotipagem do alelo *4 pode ser capaz de predizer aproximadamente 82% dos metabolizadores com atividade enzimática reduzida em algumas populações.
HPV tipo 16 e HPV tipo 18 são responsáveis por mais de 70% dos casos de câncer cervical e estão, significativamente, associados a um maior risco progressão da doença, em comparação com outros genótipos de HPV de alto risco. A distinção do HPV 16 e HPV 18 de outros tipos oncogênicos de HPV é importante para identificar as mulheres com maior risco de neoplasia intra-epitelial cervical nível 3 e permitir uma abordagem menos agressiva de mulheres com outras infecções por HPV oncogênicos. Para prevenir a progressão da doença, o HPV deve ser detectado e tratado precocemente.
Consequentemente, o teste de DNA para HPV é estabelecido na maioria dos países europeus para rastreio do câncer de colo uterino e, atualmente, é recomendado para o acompanhamento de lesões, após a terapia ou como adjuvante para aumentar a sensibilidade da citologia para as mulheres com idade superior a 30 anos.
A detecção dos 14 genótipos de HPV de alto risco e a genotipagem do HPV 16 e HPV 18 permitem melhor avaliação de risco e tratamento do paciente. Este teste fornece as informações necessárias para a estratificação ideal do paciente; consolidando as ferramentas diagnósticas de seleção e genotipagem em uma única reação, portanto muito mais custo-efetiva.
(Terapia de reposição hormonal)
As substâncias provenientes do metabolismo (degradação) do estrogênio foram reconhecidas como fatores de risco primários para o desenvolvimento de câncer de mama. Todos nós possuímos genes que produzem enzimas, substâncias capazes de degradar o estrogênio. Genes variantes (anormais) que codificam ENZIMAS responsáveis pela degradação do estrogênio são comuns. A maioria dos indivíduos possui 2 ou mais genes variantes.
Alguns genes variantes aumentam o risco de desenvolver câncer, outros são benéficos e diminuem o risco. Múltiplos variantes podem alterar a atividade das enzimas para aumentar os níveis de metabólitos (produtos da degradação) de estrogênio prejudiciais, e, portanto, aumentam o risco de dano ao DNA. Dano no DNA tem sido sugerido como causa primária de câncer de mama.
O estrogênio tem um importante papel no câncer de mama ao induzir o crescimento das células do tecido mamário, o que aumenta o potencial de alterações genéticas e, conseqüentemente, o desenvolvimento do câncer. Por essa razão, qualquer fator que leve a um aumento no estrogênio poderá levar também a um aumento no risco do desenvolvimento do câncer de mama.
Além deste, outros fatores de risco foram identificados, tais como: sexo, idade, Risco herdado (genético), história reprodutiva, terapia de reposição hormonal, exposição à radiação, obesidade e álcool.
O Painel Genético de Predisposição ao Câncer de Mama é um teste genético rápido, desenvolvido pelo Laboratório Progenetica, que se baseia em um painel de polimorfismos cuidadosamente selecionados por apresentarem uma forte correlação estatística com a susceptibilidade ou o risco do aparecimento do câncer de mama.
O Painel Genético de Predisposição ao Câncer de Mama faz parte de uma estratégia para a implementação de medidas preventivas, tais como periodicidade de realização de exames de rastreamento e intervenção precoce, baseando-se nas mais avançadas descobertas científicas relacionadas com o código genético.
Os resultados deste teste não significam que o paciente tenha no presente ou irá desenvolver no futuro as patologias investigadas. O exame visa avaliar o risco relativo (RR) baseado no genótipo do paciente para determinados polimorfismos com embasamento em trabalhos científicos.
O gene HER2 favorece a divisão e proliferação celular. Em até 25% dos cânceres de mama o gene HER2 sofreu amplificação, o que faz que ele seja capaz de estimular maior divisão e a proliferação celulares. Em conseqüência, os tumores HER2+ demonstraram crescimento mais acelerado, maior capacidade de metástases e menor relação entre os fatores prognósticos tradicionais e o tempo de sobrevida.
O gene HER2, também conhecido como HER2/neu ou ERBB2, está no braço longo do cromossomo 17 (17q11.2-q12). Seu produto de expressão é uma proteína de membrana celular com atividade de tirosina-quinase. A ativação dessa proteína de membrana é o mecanismo pelo qual a divisão e a proliferação são estimuladas. Na célula normal, existe uma cópia do gene por cromossomo. Na célula neoplásica ocorre a amplificação, ou a existência de mais de uma cópia do gene por cromossomo. No câncer de mama, a amplificação é de duas a vinte vezes, e a atividade aumentada produz uma quantidade até cem vezes maior da proteína transmembrana que estimula a duplicação.